Após a grande absorção de informação
sobre o Bairro da Liberdade que temos feito ao longo do semestre, foi-nos
pedida a realização de um mapa psicogeográfico. Achámos importante, primeiro que tudo,
tentar entender realmente o que é o mapa psicogeográfico e que de forma esse se
reflecte no projecto sobre o bairro.
Este mapa tal como a palavra “psico” (de
psicologia) sugere, consiste no estudo do ambiente geográfico assente no papel
das emoções, comportamentos e relações que os habitantes da zona estabelecem
entre si, connosco, mas principalmente as que nós estabelecemos com o Bairro. A sua
realização pode ou não elucidar sobre a geografia exacta das zonas, edifícios,
monumentos ou ruas, mas o mais importante é mesmo conseguirmos transmitir
aquilo, que para nós é relevante.
Muitas vezes, este tipo de mapas, é
apresentado como “guia de cidades”, onde o resultado da reflexão e relação com
os aspectos característicos (ou não) desse local são referenciais, levando à eventual
experiência no mesmo meio.
No nosso caso, como estudantes de
designers de comunicação, este mapa tem como objectivo transmitir, de forma
clara, criativa e expressiva, todos os aspectos que considerámos relevantes e
importantes, pela sua força emocional e sensitiva, durante a interactividade
com o Bairro.
De entre os exemplos que pesquisámos, realçamos o “The Naked
City”, de Guy Debord, que integra as construções e produções artísticas de
Paris, feito a partir de fragmentos de um mapa cartográfico.
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