Preparação | Semiótica da Impressão Artesanal


ACT #04: Semiótica do Design de Comunicação

O primeiro passo para se começar a desenvolver um projecto é organizar as ideias e estabelecer um plano de trabalhos. Por isso, até à gravação do vídeo realizámos quatro reuniões, cada uma com objectivos e datas já estipuladas. A esta fase inicial demos o nome de PREPARAÇÃO.

1ª reunião - 17 de Dezembro
Noção de semiótica
Definição de impressão artesanal
Planeamento das próximas reuniões
Distribuição de tarefas

2ª reunião - 3 de Janeiro
Apresentação e organização das pesquisas mais aprofundadas realizadas sobre o tema (nomeadamente sobre os tipos de impressão artesanal)
Brainstorming de ideias para o vídeo

3ª reunião - 5 de Janeiro
Criação da sinopse/conceito
Definição de quais os materiais necessários, do local e data da gravação

4ª reunião - 8 de Janeiro
Ajuste de pormenores

Após estas reuniões, chegámos às respostas das perguntas base para passarmos à segunda fase – a REALIZAÇÃO.


ONDE? Casa da Sofia, no terraço

QUANDO? Sábado, 10 de Janeiro de 2014

COM O QUÊ? Os materiais necessários são os seguintes:
- papel de cenário, que servirá de suporte para a impressão com os carimbos
- acrílico preto/tinta da china
- batatas
- máquina de escrever
- papel a4, que servirá de suporte para a impressão com máquina de escrever
- cola
- molas
- máquina para filmar
- roupa preta

PORQUÊ/COMO?
A semiótica revela a forma como um ou vários indivíduos dão significado a tudo que o os rodeia, fugindo a um significado concreto e objetivo das coisas. Portanto, após percebermos o conceito de “impressão artesanal” e as suas variantes, decidimos tentar chegar a uma conclusão que fosse comum aos cinco. Ao partilhar a pesquisa realizada e a nossa experiência no trabalho do compêndio, foi visível que havia um aspeto que todos referiram: era algo moroso e trabalhoso, sem deixar de ser interessante, mas que nem sempre tinha bons resultados. E foi nesse “esforço muitas vezes sem resultado” que nos baseámos para o nosso conceito do vídeo. Decidimos então expor o trabalho e a dedicação que a impressão artesanal implica.

Uma folha de papel de cenário, tinta, um carimbo também feito artesanalmente. Serão estes os três objectos de partida.

Ao carimbar uma superfície plana lisa, continuamente, ao longo do dia, demonstraremos quão moroso é o processo de impressão artesanal. O decorrer do dia será notável com a mudança de luz, visto que será tudo filmado num terraço.

Não só o carimbo será usado, como também a máquina de escrever. Temos de experimentar. Experimentar vários processos. Sujar as mãos, sujar a roupa, ficar a cheirar a tinta. Mas ter sempre muito cuidado. As impressões feitas usando máquina de escrever, serão recortadas e coladas também no papel de cenário. 

Começa a ficar composto e duas palavras começam a surgir. Será que vai resultar? Será que vai ficar borrado ou ilegível?

Acabámos. Falta ver o resultado final. Afastamo-nos cada vez mais para ler as palavras que vão surgindo.

No fim, um twist de frustração.


Membros do grupo: Sofia Pêga, Joana Almeida, Joana Amoedo, Sara Jorge e Tiago Marinho.

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