Festival IN


Neste passado fim-de-semana, dia 26 de Abril, fui ao Festival IN na FIL. Fui a pensar que ia encontrar ideias muito inovadoras, empreendedoras e fora do normal. Coisas que eu nunca tivesse visto antes. Mas, contrariamente ao que pensava, como popularmente se diz, "vi mais do mesmo". Acho que praticamente nada me surpreendeu. Desde muitas "bancas" de impressão 3D a muitas vespas a vender waffles. Só pensava "isto vê-se e fala-se em todo o lado". Claramente, não consegui sentir que naquele festival/feira estavam ideias mesmo inovadoras.

A única que me chamou mais à atenção foi o que eles - os criadores - chamaram de "arte digital". Uns sensores, uns headphones e um triângulo estampado no chão. Eles disseram-nos que não explicavam o que era se não experimentássemos, então lá fui experimentar. Pus os headphones e, seguindo as indicações que me deram, fui para dentro do triângulo fazer movimentos, como baixar-me, saltar, levantar os braços. A cada movimento que fazia, ouvia um som diferente. Tirei os headphones e explicaram-me que dentro da caixa preta os sensores identificavam os movimentos e faziam com que ouvissemos um som. Cada som era único porque o nosso movimento nunca é exatamente igual, nem as estruturas corporais das pessoas são iguais. Tornou-se assim uma experiência pessoal e singular. 

Quanto ao resto, como disse anteriormente, nada me impressionou. Secalhar não vi tudo bem, talvez por serem tantos pavilhões com tantas bancas. É quase impossível não nos dispersarmos ou perdermos uma ou outra coisa. Mas não deixei de ir a uma das muitas vespas de waffles comer um. Estava bom. Mas não era inovador.


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