Adega Velha #2



Tal como disse no post anterior, Adega Velha #1, o nosso almoço foi ao som dos cantares alentejanos. Vários senhores da vila vão-se reunindo para beber um copo na primeira sala no restaurante, a sala de entrada, e vão cantando os cantes alentejanos. Um entra-e-sai constante de alentejanos que sabem todos os cantes de cor. Escolhem um, e todos coordenados, como se fossem um coro que ensaia todos os dias - de certa forma, estes são os ensaios deles - começam a cantar, sem vergolha, como se fossem mais uma das peças características daquele restaurante, para além dos rádios, das gigantes talhas de barro ou as cadeiras rústicas de madeira, que todos os visitantes têm de ver. Quem lá vai não é só pela comida. A degustação só fica completa se se ouvir os cantes. O cante alentejano é caracterizado pela alternação de momentos a solo e em coro, como se pode ouvir no vídeo.

Castelo de Beja
Subindo lá vai
Tu metes inveja
Castelo de Beja
Às águias reais
Às águias reais
Tu metes inveja
Subindo lá vai
Subindo lá vai
Castelo de Beja

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